sábado, 3 de setembro de 2011

Cruze: Assim, a Chevrolet quer esquecer de vez 2008.


“Globalizar produtos e plataformas” essa é a missão que Grace Lieblein, presidente da GM do Brasil, tem que acatar do alto comando da Chevrolet americana. A visão atual da marca, após a gravíssima crise que a atingiu em 2008 é compartilhar o mesmo produto, com alterações mínimas, em diversos mercados pelo mundo. A tendência é que todos os lançamentos da Chevrolet sejam mundiais. O Cruze, primeiro veículo global da Chevrolet, após tal crise, tem a missão de reconquistar o prestígio da marca da gravata dourada pelo mundo. No Brasil, além disso, ele terá de substituir o Vectra, que mesmo após quedas acentuadas nas vendas nos últimos anos, tem prestígio perante aos consumidores.




O Cruze tem 4,6m de comprimento e 1,79m de largura, um porta mala de 450L, tem duas versões, a LT (R$62.500,00) e a LTZ (R$75.000,00), e entrará no ultra competitivo mercado de sedans médios no Brasil. E a briga não será somente com a dupla de peso Honda Civic e Toyota Corolla, chega ainda esse mês o Hyundai Elantra, badalado por onde passa, e fará companhia ao conterrâneo Kia Cerato, sucesso de mercado, os franceses Renault Fluence, Citroën C4 Pallas e Peugeot 408 não querem deixar o mercado escapar, assim como o novo VW Jetta, o Fiat Linea , o Nissan Sentra e o Ford Focus sedan.





A surpresa negativa do Cruze foi o alto consumo, registrado pelo teste da revista 4 Rodas, média de 6,6km/L na cidade e 9,3km/L na estrada. O motor é o Ecotec 1.8L de 140cv derivado do Ecotec 2.4 do irmão maior Malibu. Hoje, nos EUA, o Cruze é o veículo de passeio mais vendido, entretanto, os americanos ainda não têm uma preocupação, como a do brasileiro, quanto ao consumo elevado de combustível, o que pode pesar um pouco na hora das vendas por aqui.
 As linhas do novo sedan da Chevrolet são harmônicas e elegantes, e apesar do mesmo estilo de grade dianteira, diferentemente do Agile, ele não é exagerado, talvez seja pelas proporções maiores da carroceria. Destaque também para a régua cromada que corta toda a tampa traseira do veiculo, outra nova identidade da GM. No interior, chama atenção o painel central destacado que separa em dois ambientes, ou “cock-pits”, há ainda uma central multimídia com tela de cristal líquido (que não é de touch screen) interativa. Através dela é possível operar, configurar e personalizar funções como navegação, telefonia e som, que também conta com entrada USB, isso na versão topo de linha, a LTZ. Entretanto, tanto na LT como na LTZ, itens como ar condicionado digital, vidros, travas e retrovisores elétricos, direção elétrica assistida, freios ABS, controle de estabilidade e tração, airbags frontais e laterais tipo cortina, são de série. Assim como as rodas de liga leve aro 17, o destravamento das portas e partida do motor sem a utilização de chaves (Sistema Keyless) e volante com comandos de som e piloto automático.










Ano que vem, desembarca por aqui, aposentando de vez a família Vectra, o Cruze hatch que substitui o Vectra GT.



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