O lançamento do sucessor do 307 integra a estratégia do grupo PSA que consiste em especializar plataformas de acordo com cada fábrica, ou seja, a produção de modelos médios será concentrada na unidade argentina, enquanto a de compactos fica na unidade brasileira de Porto Real, no Rio de Janeiro, para a qual a companhia anunciou recentemente investimento de R$ 2,3 bilhões. “Entre 2014 e 2015 nossa estratégia estará totalmente implementada”, diz Carlos Gomes. Hoje em dia, no Brasil, são três plataformas distintas, e na Argentina, quatro. De acordos com os planos das montadoras francesas, em 2015, será apenas uma em cada país. Ambas darão origem a diversos carros, porém com um custo mais baixo.
Segundo Gomes, em 2012 serão produzidos cerca de 30 mil 308, e desse montante, 15 mil serão exportados, sendo o mercado brasileiro o principal destino. As vendas começaram ainda no primeiro trimestre de 2012 na Argentina e no Brasil, e pouco depois, gradativamente, nos outros mercados latino-americanos.
A Peugeot ainda não revelou quanto o 308 custará, disse apenas que será um preço competitivo. No Brasil, ele não terá vida fácil, visto que irá encarar, por exemplo, o Hyundai i30 e o Ford Focus, líderes de mercado. Já no mercado “hermano,” a vida será um pouco mais fácil, com a PSA estimando 30% de participação no mercado de seu segmento.
O 308 será o mesmo modelo comercializado na Europa, entretanto, o processo de nacionalização do veículo atinge 60%, segundo aponta Carlos Gomes. Os investimentos até o produto final atingiram cerca de 120 milhões de Euros. “Este é o nosso primeiro produto fabricado na região do Mercosul com teto de vidro e luzes de LED.” Será oferecido com as motorizações 1.6, 2.0 flex e 1.6 THP. É esperar só mais um pouco para vê-lo de perto, mas que promete, isso promete...
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